segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Principe Desalento


Adeus, para sempre adeus,
nunca mais te verei, amor meu,
deixas-me, por Deus,
deixaste o meu coração sem eira nem beira.

Ó tempo cruel, Ó tempo maldito,
que soubeste correr,
mesmo quando não queria,
soubeste correr mesmo pela noite fria.

Longe de ti estou, amor meu,
tenho de assumir a minha dor,
não quero amada minha chorar por ti
quero apenas chorar a minha dor.

Eras templo de imensa beleza,
certas flores plantaste para mim,
mas o tempo foi impiedoso,
e tirou-te de perto de mim.

Voa para longe, amada minha, sê feliz,
voa para onde o tempo te levou,
e que nos braços desse novo amor,
o dia te surja feliz.

Ama amada minha, como nunca me amaste,
Deseja como nunca me desejaste,
Ama amada minha, como nunca amaste,
pois chegou o dia em que me mataste.
Morto por dentro; nas entranhas,
Ferido de morte, sem solução,
Principe desalento, corre veloz,
Apaga a dor do meu coração.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tanta tristeza, primo!
Mas que lindo este poema... de sentir e partilhar tanta tristeza...
Nheca.