Para Reflectir até lá:
"... De vez enquanto a tentação é tão forte que se esquece de que Ele é Deus.
Estreita-o nos seus braços e diz-lhe: «Meu pequenino!».
Porém, noutros momentos, fica sem palavras e pensa: «Deus está aqui».
E aperta-a um temor reverencial ante este Deus mudo, perante esta criança que infunde respeito.
Olha-O e pensa:
«Este Deus é o meu bebé! Esta carne divina é a minha carne. Está feita de mim. Tem os meus olhos. E a forma da sua boca é a minha. Parece-se comigo. É Deus e parece-se comigo.»
E nenhuma mulher, jamais desfrutou assim do seu Deus, para ela mesma.
Um Deus muito pequenino que se pode estreitar nos braços e cobrir de beijos.
Um Deus quentinho que sorri e que respira, um Deus em que se pode tocar.
E que vive."
J. P. Satre
Frase da peça Barioná, em exibição no teatro da Trindade. Recomedo vivamente.
1 comentário:
Fui ver no sábado e também recomendo! Tem tudo a ver connosco, tem tudo a ver com a actualidade.
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