sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Natal

Para Reflectir até lá:

"... De vez enquanto a tentação é tão forte que se esquece de que Ele é Deus.

Estreita-o nos seus braços e diz-lhe: «Meu pequenino!».

Porém, noutros momentos, fica sem palavras e pensa: «Deus está aqui».

E aperta-a um temor reverencial ante este Deus mudo, perante esta criança que infunde respeito.

Olha-O e pensa:

«Este Deus é o meu bebé! Esta carne divina é a minha carne. Está feita de mim. Tem os meus olhos. E a forma da sua boca é a minha. Parece-se comigo. É Deus e parece-se comigo.»

E nenhuma mulher, jamais desfrutou assim do seu Deus, para ela mesma.

Um Deus muito pequenino que se pode estreitar nos braços e cobrir de beijos.

Um Deus quentinho que sorri e que respira, um Deus em que se pode tocar.

E que vive."

J. P. Satre

Frase da peça Barioná, em exibição no teatro da Trindade. Recomedo vivamente.

1 comentário:

Edu disse...

Fui ver no sábado e também recomendo! Tem tudo a ver connosco, tem tudo a ver com a actualidade.